A Maior necessidade do mundo hoje
Qual é a MAIOR NECESSIDADE do homem pós-moderno, desse nosso mundo tecnológico, com seus habitantes estressados, aflitos e doentes? Qual é o retrato atual mais fidedigno do ser humano, quero dizer, o retrato interior? Alguém feliz e realizado, ou alguém inquieto, desconfiado e deprimido? A ciência e a tecnologia, com seu fascinante progresso, legaram-nos muitas coisas que facilitaram nossa vida, mas não o que é mais essencial à vida! A ciência não nos deixou mais felizes. Aumentou a expectativa de vida, mas não trouxe melhora essencial da qualidade de vida. Talvez a melhor descrição do verdadeiro estado de espírito de muitas pessoas passe hoje pela “insatisfação”, e também pela “frustração”. Por quê? Como reconhecer nossas verdadeiras necessidades e finalmente supri-las?
A resposta incompreendida
Jesus já respondeu há milênios. O texto seguinte é conhecido, recitado, decorado. Mas é também um dos menos compreendidos e vivenciados no dia-a-dia: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:14-16. Vamos mergulhar nesse profundo ensinamento de Jesus?
De que “profissional” o mundo mais precisa?
Considerando o rápido envelhecimento da população mundial, seria por acaso o gerontologista? Sabe o que significa isso? Trata-se de área do conhecimento médico hoje em franca ascensão, pois estuda o envelhecimento humano e os fenômenos decorrentes da velhice. Como essa, há muitas atividades e profissões menos conhecidas, que ganham cada vez mais terreno com as mudanças que acontecem em nosso mundo. Mas quero hoje falar de outro termo, que não se refere propriamente a uma “profissão”, mas a algo muito mais profundo e abrangente, pois é um conceito de vida. Quero falar do termo “cristão”. Estou certo de que é atualmente o tipo de gente, a atividade, de que o mundo mais necessita! O mundo sempre precisou de cristãos genuínos, embora nem sempre reconhecesse isso. Porém hoje, mais que nunca, esta necessidade é questão de vida ou morte.
Sou um cristão genuíno?
Esta é a pergunta que me faço, e que todos devemos fazer reflexivamente. Não nos compete perguntar ou cobrar isso de outras pessoas, mas sempre de nós mesmos. E você sabe o que é ser cristão? Não é simplesmente conhecer a verdade ou fazer parte da estatística de uma igreja. Não é só andar com a Bíblia debaixo do braço e comparecer regularmente aos cultos. Não é apenas cumprir uma lista de dogmas e obrigações religiosas, ou ter amplo conhecimento de teologia. Também não é apenas cuidar da alimentação e da saúde. Todas essas coisas, quero deixar claro, são resultado natural da vida cristã autêntica, pois fazem parte de um estilo de vida pautado por valores cristãos.
O que é ser cristão, então?
A inspiração define de modo simples e objetivo. É ser semelhante a Cristo, nosso exemplo. E isto fará muita diferença no mundo! Onde estivermos, agiremos como Jesus agiria, se estivesse em nosso lugar. E como as pessoas ao nosso redor precisam de cristãos! Mais do que de que qualquer outro profissional. O cristão é a “luz do mundo”, o “sal da terra”. Isaías descreve no seguinte texto um dos mais belos constituintes do perfil de um cristão: “O Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado.” (Isaías 50:4).
Quando Jesus passava por alguma cidade ou vila, os doentes e sofredores que iam ao Seu encontro em busca de cura e conforto nunca saíam desapontados. Ao deixar aquele lugar, o cenário era outro.Jesus deixava no seu rastro saúde, paz e alegria. Nunca nenhuma luz brilhou no mundo como Aquela! E é Seu plano que Seus seguidores reflitam exatamente essa mesma luz.
Fazendo a diferença
As verdades que Jesus vivia e ensinava eram tão simples quanto transformadoras e salvadoras. Ele falava de modo diferente, pois não estava cumprindo uma obrigação, mas uma missão de amor. Falava com muito mais fervor do que com veemência ou eloquência. Transmitia bondade e segurança em Seu tom de voz, olhar e gestos. Suas maneiras eram calmas e refinadas, transmitindo ao mesmo tempo segurança e convicção. Os discípulos e a multidão O ouviam com prazer e deslumbramento. A impressão geral era: “Nunca homem algum falou assim como este homem.” (João 7:46).
Em momentos de reflexão e auto-análise, os discípulos, diante da Sabedoria do Mestre, muitas vezes sentiam-se incapazes e ignorantes. Foi num desses momentos que pediram a Jesus que os ensinasse a orar, e noutro, que lhes acrescentasse a fé. Nós também, ao lermos a respeito desta Vida extraordinária e meditarmos nEla, ficamos frustrados com nossa imperfeição e incapacidade. “Quando conseguirei?”, “quando cumprirei meu papel de cristão?”. O Espírito de Deus nos convence do pecado, e nos atrai a Cristo, como Único capaz de habilitar-nos para a grande obra que está diante de nós. Sim, e que obra! De levar a este mundo caído e desesperado a boa nova de que existe um Salvador vivo e poderoso, capaz de suprir todas as nossas necessidades e devolver a esperança que o pecado nos roubou.
Li agora há pouco um texto no “Ciência do Bom Viver” que me serviu de ponto de partida para escrever este artigo, e gostaria de compartilhar com você. Que mensagem linda!
Aprendendo a viver sem queixas e reclamações
“Os professos cristãos que se estão sempre queixando, e que parecem julgar que a alegria e a felicidade sejam um pecado, não possuem genuína religião. Os que encontram um funesto prazer em tudo que é melancolia no mundo natural, que preferem olhar às folhas mortas, em vez de colher as belas flores vivas; que não vêem beleza nas elevações das grandes montanhas e nos vales revestidos de luxuriante verdor; que fecham os sentidos à jubilosa voz que lhes fala na natureza e é doce e harmoniosa ao ouvido atento – estes não estão em Cristo. Estão colhendo para