terça-feira, 7 de julho de 2015

 

Salve-se quem quiser

Como você imagina a salvação? Como algo distante e difícil? Pois é exatamente assim que muitos de nós a idealizamos. Como alguma coisa praticamente impossível e inatingível. Lamentável! Sabe quem é o autor dessa ideia? Ele mesmo: Satanás! É sua maligna estratégia dificultar as coisas por um lado, ou banalizá-las por outro lado, apostando sempre nos extremos e atrapalhando a compreensão equilibrada das coisas mais essenciais. Isso mesmo: O adversário da vida não poupa esforços para distorcer qualquer tema vital, essencial e indispensável, como a teologia da salvação, tornando confuso “o que precisamos fazer para ser salvos”. Mais que isso, o que precisamos ser (não apenas fazer) para alcançá-la! Satanás envolve esta questão de vida ou morte em confusão e trevas. Mas não precisamos ficar no tenebroso mundo das dúvidas por ele sugeridas. Para libertar-nos do medo e da incerteza, Deus tornou esse tema tão claro em Sua palavra que, figuradamente, Isaías diz que “os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.” Isaías 35:8 
Mais valioso que tudo
A salvação é, sem dúvida, algo mais valioso que qualquer coisa que possamos imaginar. É uma nova ordem mundial. Um dos meus textos preferidos da Bíblia é o do “final feliz”, em Apocalipse 21 3-4, onde João descreve num misto de admiração e enlevo a glória extraordinária do mundo melhor que Deus mostrou para ele e promete aos que o amam. Leia bem devagar, procurando penetrar profundamente no incrível significado de cada sentença: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram... E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:3-4. As primeiras coisas são passadas! Nossa mente finita, acostumada com o senso de que “tudo o que começa tem fim também”, não consegue alcançar sequer um átomo desta realidade nova e fantástica. 

Não dá para imaginar algo assim!
Ainda hoje ao abrir um site de notícias deparei com uma imagem chocante de um gigantesco transatlântico de luxo que esbarrou num banco de areia e naufragou, com várias mortes. Notícias de desastres, inundações, secas, crimes,

Justiça Própria


“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas como um vento nos arrebatam.” Isaías 64:6.

“Então falou Jesus à multidão e a Seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam; pois atam fardos pesados e difíceis de suportar e os põem aos ombros e homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; e fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam a franja de seus vestidos, e amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens – rabi, rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados rabis, porque um só é o vosso mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, por que um só é o vosso mestre, que é o Cristo. Porém o maior entre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus: e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e aterra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo  templo, isso é nada: Mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: O ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar isso nada é, mas aquele
 

Santificação e Santidade


Santificar: Tornar santo; separar como sagrado; consagrar; 2. Purificar-se ou libertar-se do pecado: santificar o coração.

Santidade: 1. Piedade. 2. Caráter santo ou consagrado; 3. Coisa sagrada  4. Estado ou caráter de quem ou do que é santo; qualidade do que é sagrado. 



“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.” 1 Coríntios 1:30.

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição.”   1 Tessalonicenses 4:3.

“ ‘Esta é a vontade de Deus’, escreve o apóstolo Paulo, ‘a vossa santificação.’ (I Tess. 4:3). Em todo o Seu trato com o Seu povo, o objetivo de Deus é a santificação da igreja. Ele os escolheu desde a eternidade, para que fossem santos. Deu-lhes Seu Filho para morrer por eles, a fim de que pudessem ser santificados pela obediência à verdade, despidos de toda a mesquinhez do eu. Deles requer trabalho pessoal e pessoal entrega. Deus só pode ser honrado pelos que professam crer nEle, quando são conformes à Sua imagem e controlados por Seu Espírito. Então, como testemunhas do Salvador podem tornar conhecido o que a graça divina fez por eles.” AA 559.3

“A verdadeira santificação vem por meio da operação do princípio do amor. "Deus é caridade; e quem está em caridade está em Deus, e Deus nele." I João 4:16. A vida daquele em cujo coração Cristo habita, revelará a piedade prática. O caráter será purificado, elevado, enobrecido e glorificado. A doutrina pura estará entretecida com as obras de justiça; os preceitos celestiais misturar-se-ão com as práticas santas.” AA 560.1.

“Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro aprender o que seja a abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre que repousa o "peso eterno de glória mui excelente". II Cor. 4:17. "Se alguém quiser vir após Mim", disse Jesus, "renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-Me." Mat. 16:24. É o perfume de nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço, o que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e fiel labor que se promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está disposto a seguir o caminho de Cristo.” AA 560.2.

“A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas dá vida toda. Não se alcança com um feliz voo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo. Não se podem corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de esforços débeis e intermitentes. Só podemos vencer mediante longos e perseverantes esforços, severa disciplina e rigoroso conflito. Não sabemos quão terrível será nossa luta no dia seguinte. Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: "Alcancei tudo completamente." A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda.” AA 560, 561.

“Nenhum dos apóstolos e profetas declarou jamais estar sem pecado. Homens que viveram o mais próximo de Deus, que sacrificariam a vida de preferência a cometer conscientemente um ato mau, homens a quem Deus honrou com divina luz e poder, confessaram a pecaminosidade de sua natureza. Eles não puseram a sua confiança na carne, nem alegaram possuir justiça própria, mas confiaram inteiramente na justiça de Cristo.” AA 561.1

Assim será com todos que contemplam a Cristo. Quanto mais nos aproximarmos de Jesus, e quanto mais claramente distinguirmos a pureza de Seu caráter, tanto mais claro veremos a excessiva malignidade do pecado, e tanto menos nutriremos o desejo de nos exaltar a nós mesmos. Haverá um contínuo anelo da alma em direção a Deus, uma contínua, sincera, contrita confissão de pecado e humilhação do coração perante Ele. A cada passo para frente em nossa experiência cristã, nosso arrependimento se aprofundará. Saberemos que nossa suficiência está em Cristo unicamente, e faremos nossa própria a confissão do apóstolo: ‘Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum.’ (Rom. 7:18). ‘Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.’ (Gál. 6:14).” AA 561.2.

“Que os anjos relatores escrevam a história das santas lutas e pelejas do povo de Deus;

O que é Graça?


"Por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus." Romanos 5: 2.


Que é Graça?
Graça, na teologia cristã, é favor imerecido, livremente concedido por Deus aos indivíduos que são por meio dela redimidos e santificados. Graça (do hebraico hen) é mencionada neste sentido na escritura hebraica. No novo testamento, graça (do grego charis) é associada quase exclusivamente com a figura de Cristo. Pela morte expiatória de Cristo, foi revelado o ilimitado favor de Deus.
Graça é dar a alguém algo que não merece (vida eternal). Misericórdia é não dar a alguém algo que merece (morte eterna). 


Graça é favor
“A graça é um atributo de Deus, exercido para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém ela foi enviada a procurar-nos."
“A graça divina, eis o grande elemento do poder salvador; sem ela, todo esforço humano é inútil.” FLB 94.
“Cristo é chamado "o Senhor justiça nossa", e pela fé deve cada qual dizer: "O Senhor justiça minha." Quando a fé se apodera desse dom de Deus, o louvor de Deus estará em nossos lábios, e seremos habilitados a dizer aos outros: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Seremos então capazes de falar aos perdidos acerca do plano da salvação; que enquanto o mundo jazia sob a maldição do pecado, o Senhor apresentou condições de misericórdia ao caído e desesperançado pecador, revelando-lhe o

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A Maior necessidade do mundo hoje


A Maior necessidade do mundo hoje

Qual é a MAIOR NECESSIDADE do homem pós-moderno, desse nosso mundo tecnológico, com seus habitantes estressados, aflitos e doentes? Qual é o retrato atual mais fidedigno do ser humano, quero dizer, o retrato interior? Alguém feliz e realizado, ou alguém inquieto, desconfiado e deprimido?  A ciência e a tecnologia, com seu fascinante progresso, legaram-nos muitas coisas que facilitaram nossa vida, mas não o que é mais essencial à vida! A ciência não nos deixou mais felizes. Aumentou a expectativa de vida, mas não trouxe melhora essencial da qualidade de vida. Talvez a melhor descrição do verdadeiro estado de espírito de muitas pessoas passe hoje pela “insatisfação”, e também pela “frustração”. Por quê? Como reconhecer nossas verdadeiras necessidades e finalmente supri-las?  

A resposta incompreendida
Jesus já respondeu há milênios. O texto seguinte é conhecido, recitado, decorado. Mas é também um dos menos compreendidos e vivenciados no dia-a-dia:  “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:14-16. Vamos mergulhar nesse profundo ensinamento de Jesus?

De que “profissional” o mundo mais precisa?
Considerando o rápido envelhecimento da população mundial, seria por acaso o gerontologista? Sabe o que significa isso? Trata-se de área do conhecimento médico hoje em franca ascensão, pois estuda o envelhecimento humano e os fenômenos decorrentes da velhice. Como essa, há muitas atividades e profissões menos conhecidas, que ganham cada vez mais terreno com as mudanças que acontecem em nosso mundo. Mas quero hoje falar de outro termo, que não se refere propriamente a uma “profissão”, mas a algo muito mais profundo e abrangente, pois é um conceito de vida. Quero falar do termo “cristão”. Estou certo de que é atualmente o tipo de gente, a atividade, de que o mundo mais necessita! O mundo sempre precisou de cristãos genuínos, embora nem sempre reconhecesse isso. Porém hoje, mais que nunca, esta necessidade é questão de vida ou morte.

Sou um cristão genuíno?
Esta é a pergunta que me faço, e que todos devemos fazer reflexivamente. Não nos compete perguntar ou cobrar isso de outras pessoas, mas sempre de nós mesmos.  E você sabe o que é ser cristão? Não é simplesmente conhecer a verdade ou fazer parte da estatística de uma igreja. Não é só andar com a Bíblia debaixo do braço e comparecer regularmente aos cultos. Não é apenas cumprir uma lista de dogmas e obrigações religiosas, ou ter amplo conhecimento de teologia. Também não é apenas cuidar da alimentação e da saúde. Todas essas coisas, quero deixar claro, são resultado natural da vida cristã autêntica, pois fazem parte de um estilo de vida pautado por valores cristãos. 

O que é ser cristão, então?
A inspiração define de modo simples e objetivo. É ser semelhante a Cristo, nosso exemplo. E isto fará muita diferença no mundo! Onde estivermos, agiremos como Jesus agiria, se estivesse em nosso lugar. E como as pessoas ao nosso redor precisam de cristãos! Mais do que de que qualquer outro profissional. O cristão é a “luz do mundo”, o “sal da terra”. Isaías descreve no seguinte texto um dos mais belos constituintes do perfil de um cristão: “O Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado.” (Isaías 50:4).
Quando Jesus passava por alguma cidade ou vila, os doentes e sofredores que iam ao Seu encontro em busca de cura e conforto nunca saíam desapontados. Ao deixar aquele lugar, o cenário era outro.Jesus deixava no seu rastro saúde, paz e alegria. Nunca nenhuma luz brilhou no mundo como Aquela! E é Seu plano que Seus seguidores reflitam exatamente essa mesma luz.

Fazendo a diferença
As verdades que Jesus vivia e ensinava eram tão simples quanto transformadoras e salvadoras. Ele falava de modo diferente, pois não estava cumprindo uma obrigação, mas uma missão de amor. Falava com muito mais fervor do que com veemência ou eloquência. Transmitia bondade e segurança em Seu tom de voz, olhar e gestos. Suas maneiras eram calmas e refinadas, transmitindo ao mesmo tempo segurança e convicção. Os discípulos e a multidão O ouviam com prazer e deslumbramento. A impressão geral era: “Nunca homem algum falou assim como este homem.” (João 7:46).  
Em momentos de reflexão e auto-análise, os discípulos, diante da Sabedoria do Mestre, muitas vezes sentiam-se incapazes e ignorantes. Foi num desses momentos que pediram a Jesus que os ensinasse a orar, e noutro, que lhes acrescentasse a fé. Nós também, ao lermos a respeito desta Vida extraordinária e meditarmos nEla, ficamos frustrados com nossa imperfeição e incapacidade. “Quando conseguirei?”, “quando cumprirei meu papel de cristão?”. O Espírito de Deus nos convence do pecado, e nos atrai a Cristo, como Único capaz de habilitar-nos para a grande obra que está diante de nós. Sim, e que obra! De levar a este mundo caído e desesperado a boa nova de que existe um Salvador vivo e poderoso, capaz de suprir todas as nossas necessidades e devolver a esperança que o pecado nos roubou.
Li agora há pouco um texto no “Ciência do Bom Viver” que me serviu de ponto de partida para escrever este artigo, e gostaria de compartilhar com você. Que mensagem linda!

Aprendendo a viver sem queixas e reclamações
“Os professos cristãos que se estão sempre queixando, e que parecem julgar que a alegria e a felicidade sejam um pecado, não possuem genuína religião. Os que encontram um funesto prazer em tudo que é melancolia no mundo natural, que preferem olhar às folhas mortas, em vez de colher as belas flores vivas; que não vêem beleza nas elevações das grandes montanhas e nos vales revestidos de luxuriante verdor; que fecham os sentidos à jubilosa voz que lhes fala na natureza e é doce e harmoniosa ao ouvido atento – estes não estão em Cristo. Estão colhendo para

JESUS LAVA OS PÉS DOS DISCIPULOS

(João 13:2 a 10) – E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.

Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
AS CINZAS DA NOVILHA VERMELHA NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Números 19, Deus nos mostra que se alguém tocar num cadáver fica imundo e precisa purificar-se com as cinzas de uma novilha vermelha. Para se usar as cinzas deve-se colocá-las em água corrente (Nm 19:17). Se alguém tiver qualquer impureza, a água com as cinzas pode ser espargida sobre ele, e ele ficará limpo. A obra de Cristo está completa. Não é necessário Cristo ser crucificado novamente. Nossa necessidade atual é aplicar as cinzas a nós, ou seja, é aplicar a nós a eficácia da obra de Cristo. A maneira de aplicá-la é misturá-la com o Espírito Santo. Somente a obra do Espírito Santo pode transferir-nos a eficácia da obra de Cristo.
Portanto, a questão hoje não é a obra do Senhor Jesus. A questão hoje é a obra do Espírito Santo. Não há dúvidas sobre o fato de que o Senhor morreu por nós. A dúvida é se essa obra tem produzido ou não algum efeito em nós, se o Espírito Santo tem aplicado ou não a obra do Senhor Jesus a nós. Ao confessarmos nossos pecados, o Espírito Santo aplica a nós a obra da redenção do Senhor. Ele nos fará lembrar do Senhor e perceber como Sua obra é completa. O Espírito Santo faz-nos recordar em nosso coração a obra redentora do Senhor. Ele nos faz lembrar e entrar nessa verdade. Por isso nosso coração tem paz e alegria. O Espírito Santo vem e aplica a obra das cinzas, isto é, a eterna obra do Senhor Jesus, a nós. O Senhor cumpriu toda a obra. Não há necessidade de pedir nada nem de fazer nada. Agora, quando confessamos nossos pecados, o Espírito Santo vem e faz-nos considerar essa

A progressão do conhecimento de Deus no tempo do Novo Testamento


Os que viriam a ser os discípulos e os primeiros cristãos, bem como os fariseus e o povo judeu, no começo do ministério público de Jesus, estavam em completa ignorância quanto ao Seu caráter Divino. Analisando os conceitos que eles tiveram sobre o Senhor, podemos perceber essa progressão em andamento, elevando-se gradualmente ou, no caso dos que O rejeitaram, degenerando-Se em negação e ódio. Mas a progressão, o desenvolvimento da idéia de Deus, para o bem ou para o mal, era constante.
No que se segue, faremos uma síntese dessa progressão com diversas pessoas ou grupo de pessoas. O nosso objetivo, com isso, é levar o amigo leitor a refletir quanto a essa mesma progressão na Igreja cristã de hoje: até que ponto ela chegou no conhecimento de Deus? será que parou? retrocedeu? É nosso desejo contribuir para que o Senhor mesmo o ilumine nessas respostas.